A fratura do olécrano acontece na parte de trás do cotovelo, naquela “pontinha” óssea que sentimos logo que dobramos o braço. É uma lesão comum, que pode ocorrer em quedas ou batidas diretas, e que muitas vezes impede a pessoa de esticar o braço.
É a parte do osso da ulna que se encaixa na articulação do cotovelo, formando a curva onde o cotovelo dobra. Serve como ponto de inserção do músculo tríceps, responsável por esticar o braço.
Pode ocorrer de duas formas:
Queda com o braço esticado (como ao tropeçar e tentar se apoiar no chão)
Batida direta no cotovelo, como em acidentes ou impactos com objetos duros
Dor intensa na parte de trás do cotovelo
Inchaço e hematoma
Sensação de "afundamento" na região
Incapacidade de esticar o braço
É feito com radiografia simples. Em casos mais complexos, uma tomografia pode ajudar a planejar a cirurgia.
✅ Casos leves (sem desvio):
Imobilização com tipoia ou gesso por alguns dias
Início de movimentos leves com supervisão médica
Fisioterapia para evitar rigidez
🛠 Casos moderados a graves (com desvio ou perda de movimento):
Cirurgia com fixação interna (parafusos, placas ou fios metálicos)
Em idosos, pode-se optar por retirar o fragmento e reinserir o tendão, dependendo do tamanho da fratura
Reabilitação com fisioterapia logo nas primeiras semanas
Rigidez no cotovelo (muito comum)
Dor por causa do material usado na cirurgia
Fraqueza ao esticar o braço
Compressão de nervos próximos, causando formigamentos
Em casos mal tratados: artrose ou instabilidade
A fratura do olécrano, apesar de comum, precisa de avaliação e tratamento adequados para evitar limitações permanentes no cotovelo. Se você sofreu um trauma e não consegue mais esticar o braço com força, procure um ortopedista o quanto antes.