A escápula, também conhecida como "osso da omoplata", fica na parte superior das costas e forma a parte posterior do ombro. Fraturas nesse osso são raras, mas costumam acontecer em situações de acidentes graves, como batidas de carro ou quedas de grande altura.
Acidentes de carro ou moto
Quedas com impacto direto no ombro ou braço esticado
Convulsões ou choques elétricos (em casos mais raros)
Luxações do ombro associadas
Dor intensa e profunda no ombro ou nas costas
Dificuldade para mover o braço
Inchaço e hematomas
Sensação de formigamento ou fraqueza se houver lesão nervosa
Mais de 80% dos casos de fratura de escápula vêm acompanhados de outras lesões, como:
Fraturas de costelas
Lesões pulmonares (pneumotórax, contusão pulmonar)
Fraturas de clavícula ou coluna
Lesões nos nervos ou vasos do ombro
Raio-X do ombro e tórax: pode mostrar a fratura e possíveis deslocamentos.
Tomografia (CT): ajuda a visualizar melhor o local da fratura, principalmente se for dentro da articulação do ombro.
Ressonância (em casos selecionados): pode avaliar tendões e ligamentos.
Exames neurológicos e vasculares: verificam se há comprometimento de nervos ou vasos sanguíneos.
🛑 Sem cirurgia (a maioria dos casos):
Imobilização com tipoia por 2-3 semanas
Analgésicos para dor
Fisioterapia precoce para evitar rigidez
Acompanhamento com radiografias nas primeiras semanas
💡 Cerca de 90% das fraturas da escápula cicatrizam bem sem cirurgia!
🛠️ Cirurgia (quando indicada):
Indicada em casos como:
Fratura com deslocamento importante
Fratura que compromete a articulação do ombro
Lesões múltiplas no ombro e clavícula (ombro flutuante)
Fraturas abertas ou com deformidades visíveis
Fraturas que causam instabilidade no ombro
Não consolidação ou dor persistente
As técnicas cirúrgicas variam conforme a localização da fratura (coracoide, acromion, glenoide ou corpo da escápula).
Reabilitação com fisioterapia orientada
Exercícios de mobilidade nas primeiras semanas
Fortalecimento gradual
Retorno às atividades geralmente após 2 a 3 meses, dependendo do caso
Rigidez no ombro
Dor persistente
Lesão de nervos
Artrose pós-traumática
Necessidade de nova cirurgia para retirada de placa/parafuso
Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas volta a ter boa mobilidade e força no ombro, especialmente quando não há lesões associadas graves.